sexta-feira, 18 de setembro de 2009

de tanto vazio
ela não sabe se
flutua,
vive,
padece.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009


dirigir sem destino,

ver a madrugada chegar,

fechar-se no carro num canto escuro,

entorpecer...

Cansaço.

com vontade de pular, de voar...

cair de uma janela e num piscar de olhos

ver que estou livre.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Lendo blogs alheios, mais uma vez vem Mario Quintana a minha frente... me renova... me ajuda a ver... me ajuda a sentir..

DA OBSERVAÇÃO
Não te irrites, por mais que te fizerem...
Estuda, a frio, o coração alheio.
Farás, assim, do mal que eles te querem,
Teu mais amável e sutil recreio...
Mario Quintana - Espelho Mágico

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

... SE NA CABEÇA DO HOMEM TEM UM PORÃO, ONDE MORA O INSTINTO E A REPRESSÃO. DIA AÍ, O QUE QUE TEM NO SOTÃO?
grande Lenine...

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

sexta-feira, 7 de agosto de 2009



A VIDA É TÃO SIMPLES

QUE ATÉ SERES TÃO DESPREZÍVEIS

COMO NÓS CONSEGUIMOS VIVÊ-LA!

PUTA QUE O PARIU!

A ÚNICA COISA QUE ME VEIO A CABEÇA!

o vazio de uma escola, depois de dias, parece assustador.

chegam caixas e caixas de livros....

estranho sentar, só, onde circulam diariamente mais de 1500 pessoas...

extase! abri-las em meio ao nada!

tive que parar...

Mario Quintana me salta aos olhos... lindo! belo! leve!

das palavras que precisava ler numa estranha e vazia tarde.


Há ilusões tão lindas que a gente as vê partir

como esses balõezinhos de cor

que nos escapam das mãos

e desaparecem no céu...

terça-feira, 28 de julho de 2009

quinta-feira, 23 de julho de 2009


Começa a transmutação.

Sufocada na madrugada fria,

Construo rabiscos fortes no meu destino.

Quero ressuscitar minha alma!

Quero estancar as feridas do coração

E voar em sonhos como borboletas...

Com a alma plena em mutação de sentidos.



terça-feira, 23 de junho de 2009


ela se chama Valdenice...

sentou-se ao meu lado...me contou sobre a vida.
a adoção da neta, os filhos, as colheitas de algodão no mato grosso, em são paulo...
a morte do filho, do marido.
as noites sob as lonas,
sobre os caminhões gelados.
tive que me retirar.
não podia mais conter a emoção,
precisava chorar.
a vida me salta aos olhos a cada dia de trabalho!

domingo, 21 de junho de 2009

em frente a sua humilde casa,
de blusa amarela,
"bobs" coloridos no cabelo....
ela embalava seu lindo gato
num suave e terno gesto de amor.
Um sorriso na fria manha de domingo.

terça-feira, 16 de junho de 2009


as únicas coisas eternas são as nuvens...


mario quintana

segunda-feira, 15 de junho de 2009


as vezes fico pensando o que realmente significa viver. talvez o motivo da existencia seja mesmo a aprendizagem. quanto mais o tempo passa vemos que não sabemos nada, não conhecemos ninguem, não temos certeza de nada...

enlouquecer?

terça-feira, 9 de junho de 2009


pela flor amarela viajaremos:

afasteremos as nuvens espessas

e as florestas de espinhos.

pela flor amarela, vamos e voltamos,

por escadas escuras, corredores estreitos

falando a desconhecidos.

onde está, dizei-nos, a flor amarela?

era minha? era vossa?

era do seu proprio instante,

era sua, cativa por algum caçador floral?

pela flor amarela atravessaremos a pedra.

o vidro, o metal, as palavras.

atravessaremos o coração,

como quem se mata

.atravessaremos um novo mar desconhecido

correremos africas e asias, polo e tropico,

e jogaremos nossa vida entre as estrelas

a flor amarela está guardada em si mesma

seu perfume sob mil petalas tranquilas

seu polen resguardado contra o vão descobrimento.

Cecilia

domingo, 7 de junho de 2009







O stresse pelas vias interditadas, as risadas incontidas.O lembrar das horas, um tranquilo cafe com brigadeiro na loja de conveniencia. Um filme desejado, quase não visto. Entre os muros da escola, a torrente extravasadora de emoções. Uma tristeza inventada, experiências. Um cafe, uma cerveja. Um lindo, leve e melancolico domingo, amigos!

sexta-feira, 5 de junho de 2009


das palavras de um amigo distante...


vamos com lâmina acesa, no campo verde.

além da ciência...

com muito amor e esperança...



em um relance vi que seus olhos não brilhavam mais.

nossos olhos não brilham mais.

como ela disse...vivenciamos a falência total da educação.


mesmo assim, em meio ao caos, há singelas palavras que sustentam, direcionam...


a lembrança de uma tarde leve, branda... distante da realidade vivida.


mais uma vez ela me fez lembrar.


caminhemos juntas ao melhor caminho.


aos poucos, tudo estará mais claro...

terça-feira, 26 de maio de 2009

segunda-feira, 25 de maio de 2009

era disso que eu tinha medo
do que não ficava pra sempre.

(fragmentos do texto Era uma vez de Antônio Bivar )

sexta-feira, 22 de maio de 2009


Apagar-me

Apagar-me
diluir-me
desmanchar-me
até que
depois de mim
de nós
de tudo
não reste mais
que o charme.

(Paulo Leminsk)




quinta-feira, 21 de maio de 2009

um pouco de nostalgia mas sem dor...

...você precisa tomar um sorvete
na lanchonete
andar com a gente, me ver de perto.

tudo é estranho... acho que já escrevi isso em outro post... mas... é estranho mesmo. estou gostando desse exercicio...atentar aos sentimentos, as sensações, aos desejos. de manha, a dor habitual dessa semana, depois, as desigualdades socioeconomicas na america latina. meu deus, porque todos se esquecem da america latina? inicío...a origem do subdesenvolvimento, bolivarianismo, zapatismo.. revoluções... eles me escutam.em meio aos habituais ruidos rsrs eles interagem. fico feliz! penso que ainda há brilho nessa troca tão necessária a ambos... a história, o espaço, o hoje...penso que meus olhos brilham...é bom!

a tarde prossegue... a realidade do massacre educacional me salta aos olhos. me revolto, penso em escrever mas não posso. tenho que continuar cumprindo a "burrocracias" que me compete... preciso avaliar esse ritmo... leio um aviso de um grande e novo amigo... uma linda manhã por mutantes... caramba... que nostalgia boa deu agora! momentos felizes ouvindo essa musica em casa, com amigos e mesmo como serenata de um ex amor...

vixi... estranho... como no inicio... o descobrir desse bizarro exercicio.

terça-feira, 19 de maio de 2009

vai em paz, vai sem medo...

vai em paz, vai com calma. sei que nada nos levou a ficar.
sei que nunca deveriamos ter estado, sei que nunca nos unimos por completo...
mas... vai em paz...
prá que eu viva em paz.
Amém!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

porque sempre há uma tristeza a celebrar...

como se sufocasse, como se o ar dos pulmões estivessem convertidos em lágrimas vertendo sentimentos insuportaveis, sensações que remetem ao hoje e ao ontem que nunca mais voltarão. a percepção da perda, do desmantelamento da corrente que te segura. um sentir-se só que doi... machuca... a febre de 39 graus, manifestação fisica da infecção, soa como um bálsamo perante a dor e o sufocamento que... ao mesmo tempo, trazem consigo a possibilidade do novo, da reflexão renegada.
um fim há de ter.
certamente.



das lembranças que destroem e sustentam...

um pouco do tudo que compartilhei...
saudade.







a insustentável leveza do ser

ando cansada. os afazeres parecem não ter fim. a ânsia em querer fazer e precisar respirar. uma necessidade que a plenitude ocorra em apenas uma esfera da vida... o acreditar em utopias tendo que agir em meio a racionalidade... a vontade do desaparecer. nesse entremeio a indesejada mas vigente abrigação de buscar o equilibrio. estranho isso, não? a busca pela leveza com a consciência da insustentavel leveza do ser... parafraseando kundera.
assim, em meio a esse turbilhão, o melhor, para muitas coisas, situações e pessoas é desligar, deletar e...


domingo, 17 de maio de 2009


reproduzindo, amiga minha...

"o acaso é o pai da felicidade, meu caro. e a expectativa, a mãe da decepção."
ela, por maíra dvorek (do espetáculo "olerê olará)

desejos desabercebidos

Se os peixes não vierem, pouco importa.
Não busco os peixes que chegam alarmados à terra dos homens.
Busco uma luz desmedida que me aquiete”
(Paulo Mendes Campos)
feliz pelas pelas palavras que veem com novas amizades...
ELAS LEVAM A VIDA NOS CABELOS
Por mais negros que crucifiquem ou pendurem em ganchos de ferro que atravessam suas costelas, são incessantes as fugas nas quatrocentas plantações da costa do suriname.selva adentro, um leão negro flameja na bandeira amarela dos cimarrões.na falta de balas, as armas disparam pedrinhas ou botões de osso; mas a floresta impenetrável é o melhor aliado contra os colonos holandeses.Antes de escapar, as escravas roubam grãos de arroz e de milho, pepitas de trigo , feijão e sementes de abóbora.suas enormes cabeleiras viram celeiros.quando chegam nos refúgios abertos na selva, as mulheres sacodem as cabeças e fecundam, assim, a terra livre. ´´ (Eduardo Galeano)










será que as sombras nunca desaparecerão?

Ás vezes é melhor sorrir, imaginar
Ás vezes é melhor não insistir, deixar rolar
E tratar as sombras com ternura,o medo com ternura e esperar...
Ás vezes é melhor deixar o grito escapar
Ás vezes é melhor perder o controle e desabar, e quebrar todas as promessas e atacar!
Ás vezes á melhor deixar a hora passar
Ás vezes é melhor virar a página e recomeçar tudo de novo, tudo de novo mais uma
vez!
(Lobão)

da necessidade a utilidade


sem sono, em minutos percebi que estava entrando no mundo dos depoimentos, desabafos, expressões, percepções, denúncias ou sei lá o que! esse mundo do escrever para tantos, para tudo e para nada. Sem saber o motivo começei. imagino que o desejo do desabafo, da necessidade contida em meio ao cotidiano tenham me levado, inconscientemente, a jogar com as palavras. agora penso: isso é bom. bom desabafar sem precisar ter alguem, ter porque, medir palavras ou pensar se o outro pensa que é louca por querer falar sobre a problemática da educação brasileira, discutir o humano, os direitos dos excluidos, a forma caotica do mundo ou mesmo se encantar com uma simples flor e conversar sobre tal encanto... nem todos possuem esse jeito, sei lá. ahhhh... meus amigos... minha, fortaleza! descobri! a grandeza e sensibilidade de suas almas conseguem, pouco a pouco, ano a ano, desconstruir as barreiras por mim, tão bem erguidas.

sexta-feira, 15 de maio de 2009


Mas a mão carece deste solitário tatear obscuro e tolo da escuridão. Às vezes alguém nos estende uma mão, e nos sentimos protegidos como se por termos guia tivéssemos rumo. Mas o rumo, não é dado pela mão, mas pelos passos. E quem tem que dar a direção (sem armadilhas) para vida, é cada um de nós, pois nesse trançado de pernas o que importa mesmo não é o rumo, mas o destino.

o amor é um misticismo que quer praticar-se, uma impossibilidade que só é sonhada como devendo ser realizada.
Desassossego - Fernando Pessoa

fazia tempo que não chovia... eu gosto da chuva.