terça-feira, 26 de maio de 2009

segunda-feira, 25 de maio de 2009

era disso que eu tinha medo
do que não ficava pra sempre.

(fragmentos do texto Era uma vez de Antônio Bivar )

sexta-feira, 22 de maio de 2009


Apagar-me

Apagar-me
diluir-me
desmanchar-me
até que
depois de mim
de nós
de tudo
não reste mais
que o charme.

(Paulo Leminsk)




quinta-feira, 21 de maio de 2009

um pouco de nostalgia mas sem dor...

...você precisa tomar um sorvete
na lanchonete
andar com a gente, me ver de perto.

tudo é estranho... acho que já escrevi isso em outro post... mas... é estranho mesmo. estou gostando desse exercicio...atentar aos sentimentos, as sensações, aos desejos. de manha, a dor habitual dessa semana, depois, as desigualdades socioeconomicas na america latina. meu deus, porque todos se esquecem da america latina? inicío...a origem do subdesenvolvimento, bolivarianismo, zapatismo.. revoluções... eles me escutam.em meio aos habituais ruidos rsrs eles interagem. fico feliz! penso que ainda há brilho nessa troca tão necessária a ambos... a história, o espaço, o hoje...penso que meus olhos brilham...é bom!

a tarde prossegue... a realidade do massacre educacional me salta aos olhos. me revolto, penso em escrever mas não posso. tenho que continuar cumprindo a "burrocracias" que me compete... preciso avaliar esse ritmo... leio um aviso de um grande e novo amigo... uma linda manhã por mutantes... caramba... que nostalgia boa deu agora! momentos felizes ouvindo essa musica em casa, com amigos e mesmo como serenata de um ex amor...

vixi... estranho... como no inicio... o descobrir desse bizarro exercicio.

terça-feira, 19 de maio de 2009

vai em paz, vai sem medo...

vai em paz, vai com calma. sei que nada nos levou a ficar.
sei que nunca deveriamos ter estado, sei que nunca nos unimos por completo...
mas... vai em paz...
prá que eu viva em paz.
Amém!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

porque sempre há uma tristeza a celebrar...

como se sufocasse, como se o ar dos pulmões estivessem convertidos em lágrimas vertendo sentimentos insuportaveis, sensações que remetem ao hoje e ao ontem que nunca mais voltarão. a percepção da perda, do desmantelamento da corrente que te segura. um sentir-se só que doi... machuca... a febre de 39 graus, manifestação fisica da infecção, soa como um bálsamo perante a dor e o sufocamento que... ao mesmo tempo, trazem consigo a possibilidade do novo, da reflexão renegada.
um fim há de ter.
certamente.



das lembranças que destroem e sustentam...

um pouco do tudo que compartilhei...
saudade.







a insustentável leveza do ser

ando cansada. os afazeres parecem não ter fim. a ânsia em querer fazer e precisar respirar. uma necessidade que a plenitude ocorra em apenas uma esfera da vida... o acreditar em utopias tendo que agir em meio a racionalidade... a vontade do desaparecer. nesse entremeio a indesejada mas vigente abrigação de buscar o equilibrio. estranho isso, não? a busca pela leveza com a consciência da insustentavel leveza do ser... parafraseando kundera.
assim, em meio a esse turbilhão, o melhor, para muitas coisas, situações e pessoas é desligar, deletar e...


domingo, 17 de maio de 2009


reproduzindo, amiga minha...

"o acaso é o pai da felicidade, meu caro. e a expectativa, a mãe da decepção."
ela, por maíra dvorek (do espetáculo "olerê olará)

desejos desabercebidos

Se os peixes não vierem, pouco importa.
Não busco os peixes que chegam alarmados à terra dos homens.
Busco uma luz desmedida que me aquiete”
(Paulo Mendes Campos)
feliz pelas pelas palavras que veem com novas amizades...
ELAS LEVAM A VIDA NOS CABELOS
Por mais negros que crucifiquem ou pendurem em ganchos de ferro que atravessam suas costelas, são incessantes as fugas nas quatrocentas plantações da costa do suriname.selva adentro, um leão negro flameja na bandeira amarela dos cimarrões.na falta de balas, as armas disparam pedrinhas ou botões de osso; mas a floresta impenetrável é o melhor aliado contra os colonos holandeses.Antes de escapar, as escravas roubam grãos de arroz e de milho, pepitas de trigo , feijão e sementes de abóbora.suas enormes cabeleiras viram celeiros.quando chegam nos refúgios abertos na selva, as mulheres sacodem as cabeças e fecundam, assim, a terra livre. ´´ (Eduardo Galeano)










será que as sombras nunca desaparecerão?

Ás vezes é melhor sorrir, imaginar
Ás vezes é melhor não insistir, deixar rolar
E tratar as sombras com ternura,o medo com ternura e esperar...
Ás vezes é melhor deixar o grito escapar
Ás vezes é melhor perder o controle e desabar, e quebrar todas as promessas e atacar!
Ás vezes á melhor deixar a hora passar
Ás vezes é melhor virar a página e recomeçar tudo de novo, tudo de novo mais uma
vez!
(Lobão)

da necessidade a utilidade


sem sono, em minutos percebi que estava entrando no mundo dos depoimentos, desabafos, expressões, percepções, denúncias ou sei lá o que! esse mundo do escrever para tantos, para tudo e para nada. Sem saber o motivo começei. imagino que o desejo do desabafo, da necessidade contida em meio ao cotidiano tenham me levado, inconscientemente, a jogar com as palavras. agora penso: isso é bom. bom desabafar sem precisar ter alguem, ter porque, medir palavras ou pensar se o outro pensa que é louca por querer falar sobre a problemática da educação brasileira, discutir o humano, os direitos dos excluidos, a forma caotica do mundo ou mesmo se encantar com uma simples flor e conversar sobre tal encanto... nem todos possuem esse jeito, sei lá. ahhhh... meus amigos... minha, fortaleza! descobri! a grandeza e sensibilidade de suas almas conseguem, pouco a pouco, ano a ano, desconstruir as barreiras por mim, tão bem erguidas.

sexta-feira, 15 de maio de 2009


Mas a mão carece deste solitário tatear obscuro e tolo da escuridão. Às vezes alguém nos estende uma mão, e nos sentimos protegidos como se por termos guia tivéssemos rumo. Mas o rumo, não é dado pela mão, mas pelos passos. E quem tem que dar a direção (sem armadilhas) para vida, é cada um de nós, pois nesse trançado de pernas o que importa mesmo não é o rumo, mas o destino.

o amor é um misticismo que quer praticar-se, uma impossibilidade que só é sonhada como devendo ser realizada.
Desassossego - Fernando Pessoa

fazia tempo que não chovia... eu gosto da chuva.